Agora vamos ao gran finalle, ao museu especialmente dedicado às joias de Dalí.
Como já disse, a entrada dele é separada do outro museu. Logo na escadaria, uma foto típica do artista!
As peças são cheias de pedras, todas elas muito grandes. Algumas foram inspiradas em seus quadros famosos, mas outras saíram dos devaneios dele mesmo.
Inspiração no quadro "A Persistência da memória", aquele com os relógios derretendo! |
Ruby Lips: joia inspirada no famoso sofá em forma de boca. |
Um colar bem extravagante! |
Escultura em gemas preciosas |
Essa pedra é muito, muito grande! |
Novamente, só tenho a reclamar da escassez de informação sobre as peças. Comentei anteriormente que nem dava pra saber se ele apenas as criou ou se foi ele mesmo que as montou.
Do lado de algumas joias, havia o desenho assinado por Dalí, como se fosse um projeto para a montagem, então concluí que ele desenhava e um outro fazia cada peça. Pesquisando, descobri que é isso mesmo:
"Dali começou a se aventurar como criador por volta de 1938. Ele fazia questão de escolher pessoalmente todas as gemas que seriam usadas, não só pela qualidade e cor, mas sim pelos sentimentos que as pedras causavam no pintor. Os temas das peças eram similares ao de suas pinturas: religião, mitologia, natureza e surrealismo. O trabalho de ourivesaria era executado pelas mãos do espanhol erradicado em Nova York, Carlos Alemany, o qual tinha o dom de capturar a visão do pintor de suas telas e transformá-las em lindas peças."
Retirado de : www.daslu.com.br
Confiram aí a sequência de desenhos juntamente com as peças prontas:
Além de tudo isso, há joias que se mexem! Nessa aí de cima, por exemplo, a "porta" feita com essa pedra imensa, abre e fecha revelando o rosto desenhado dento. Tem também esse coração que bate:
Tudo muito legal mesmo! E na saída, a lojinha vende cópias das joias e livros especiais com fotos das peças.
Capa do livro |
Se passarem pelos arredores de Barcelona, não deixe de visitar tudo isso!